As vacinas em análise pela Anvisa para uso no Brasil.

12/03/2021
Oxford e Pfizer/BioNTech já têm autorização de registro sanitário; CoronaVac foi liberada para o uso emergencial. Veja como está o andamento das análises da Sputnik, Moderna, Johnson e Covaxin.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) falou nesta sexta-feira (12) sobre as vacinas contra a Covid-19 que estão sendo analisadas pela agência – e que estão no cronograma de doses previstas do Ministério da Saúde. Veja status de cada imunizante:

CoronaVac/Butantan

A Anvisa concedeu a liberação de uso emergencial da CoronaVac no dia 17 de janeiro. Segundo a agência, o Instituto Butantan ainda não pediu o registro de uso definitivo. Na quarta-feira (10), a Anvisa aprovou a prorrogação, feita pelo instituto, para a entrega dos estudo relativos a criação de anticorpos da CoronaVac. O prazo inicial era 28 de fevereiro, mas, agora, passará a ser 30 de abril.

Oxford/Fiocruz

A vacina já estava liberada para uso emergencial desde janeiro. Nesta sexta, a Anvisa aprovou o registro sanitário definitivo do imunizante no Brasil. "Para a vacina foram concedidos dois registros diferentes: um em nome da AstraZeneca, outro da Fiocruz. As duas empresas podem, assim, adotar estratégias diferentes de distribuição e comercialização do produto", informou a agência.

Pfizer/BioNTech

Foi a primeira vacina a receber o registro definitivo da Anvisa, em 23 de fevereiro. Entretanto, a vacina ainda não tem acordo com o governo ou distribuição no Brasil. Na segunda-feira (8), o governo anunciou que 14 milhões de doses da vacina devem chegar ao país em maio e junho. Em nota, a Pfizer disse que a empresa "espera seguir avançando para o fornecimento de sua vacina contra a Covid-19 para apoiar o governo brasileiro na preservação da saúde da população brasileira".

Johnson&Johnson/Janssen

A empresa iniciou o processo de submissão contínua em novembro de 2020. "A Anvisa concluiu a certificação de boas práticas de vacinação e agora aguardamos a submissão de um pedido de uso emergencial ou de registro. Agendamos uma reunião no dia 16 de março, para que possamos viabilizar mais essa opção", explicou o gerente de Medicamentos e Produtos Biológicos, Gustavo Mendes.

Moderna

A Anvisa ainda não recebeu nenhum pedido de importação, uso emergencial ou registro da vacina. "Não vemos nenhuma barreira sobre essa vacina, já que ela teve autorização no Canadá, EUA e Reino Unido, que são agências que compartilham dos mesmos procedimentos técnicos da Anvisa", disse Mendes.

Sputnik V/União Química

A União Química (representante da vacina no Brasil) fez o pedido de uso emergencial em janeiro e a Anvisa devolveu o pedido com algumas considerações. Na época, a agência informou que a devolução aconteceu porque a documentação não apresentava "requisitos mínimos para submissão e análise." Segundo Mendes, as discussões com a empresa seguem.

Covaxin/Precisa Medicamentos

Ainda não existe um pedido formal de autorização de uso emergencial. A Anvisa terá uma reunião com a Precisa Medicamentos (representante da vacina no Brasil) no dia 15 de março. "Concluímos a inspeção de certificação de boas práticas na semana passada, mas ainda não temos o resultado".

Expotruck

Fonte: G1.